Com a morte de Luís X, a França estava sem rei e também sem um papa por conta do falecimento de Clemente V. A Cisma da igreja e a guerra civil estavam instauradas. Mas um problema parecia ser maior que todos esses, pois era a primeira vez que um rei não deixara herdeiros.
Como a rainha estava grávida quando o marido morreu, não se sabia quem seria o sucessor do trono. Uns diziam que o trono deveria ficar com o bebê, caso fosse um menino (o que veria, obviamente, a ser confirmado com o nascimento de João); outros que quem deveria ser coroada seria Joana, a filha primogênita de Luís X; enquanto ainda tinham aqueles que defendiam o reinado de Felipe, irmão de Luís X, segundo filho de Felipe, o Belo.
João I morreu alguns dias após o nascimento, em circunstâncias misteriosas até hoje, durante a apresentação do herdeiro aos barões. Sendo assim, a dúvida permaneceu... quem seria o novo rei? Por conta da traição de Margarida de Borganha, decidiu-se não coroar a filha de Luís X, a qual alguns – os contra o reinado de uma mulher - diziam não se ter certeza nem se era filha legitima do rei francês.
Foi então que se decidiu por dar o reino ao segundo filho de Felipe, o Belo, o qual se tornou Felipe V, o Caolho. Foi ele que promulgou a lei sálica, a qual dizia que uma mulher não podia governar a França.
A lei dos varões relata o período de 1316 a 1317, que compreende a luta pela regência do trono francês até a coroação de Felipe, o Longo.
Editora: Bertrand Brasil
ISBN: 8528610632
Número de páginas: 263
03/03/2008
Coleção: A lei dos varões - volume 4
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